Xadrez e mulheres
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FOTO: Primeiro Congresso Internacional de Xadrez para Senhoras.
A participação feminina na história do xadrez remonta os primórdios do jogo em fábulas sobre a sua criação, até a atualidade onde enxadristas mulheres tem conquistado espaço num ambiente predominantemente masculino. Uma das lendas a respeito da criação do jogo a pedido da mãe do Rei Gav, de modo a provar que este não havia provocado a morte do irmão Talhend durante uma batalha sendo esta reconstituída sobre o tabuleiro. A história termina com uma imagem da mãe em luto, atormentada em angústia, jogando xadrez pelos restos de seus dias. Sob domínio islâmico, surgiram os registros das primeiras enxadristas que em várias ocasiões superavam as habilidades de seus oponentes homens. O xadrez era considerado um passatempo adequado para mulheres e um grande número de pinturas e ilustrações retratando homens e mulheres praticando o jogo foram criadas desde o século X. Na Europa, a participação feminina foi limitada embora as mulheres continuassem a praticar o jogo como uma oportunidade de cortejar. Alguns historiadores acreditam que figuras femininas importantes como Isabel de Castela e Leonor de Aquitânia tenham influenciado a inclusão da peça Dama em solo europeu. Após o século XV, com a rainha já estabelecida no jogo, as personagens femininas diminuiram a participação devido a misoginia crescente na sociedade européia criando um intervalo de aproximadamente três séculos até uma nova participação na história. No século XIX os clubes de xadrez já eram comuns nas grandes cidades europeias, entretanto a participação feminina era pequena e alguns clubes não aceitavam mulheres. Já no final do século, foram organizados os primeiros torneios exclusivos para mulheres e em 1897 foi organizado o primeiro torneio internacional durante o Congresso Internacional de Xadrez para Senhoras em Londres. Com a criação da FIDE em 1926, foi organizado o primeiro campeonato mundial feminino em conjunto com as olimpíadas de xadrez. A competição foi vencida por Vera Menchik, que defendeu posteriormente seu título com sucesso oito vezes tendo perdido somente uma partida. Após a segunda guerra mundial, a FIDE reiniciou o ciclo de competições interrompidas pelo confronto e organizou a competição feminina, com um formato semelhante ao masculino, em 1950 na então URSS. Assim como na competição masculina, as soviéticas conquistaram os campeonatos seguintes num reinado que durou até o final da década de 1980 com a ascensão das chinesas e búlgaras no cenário internacional. Pesquisas recentes avaliaram os desempenhos dos homens frente às mulheres na tentativa de entender melhor os resultados e o interesse desproporcional pelo jogo entre os sexos. Os resultados levaram a conclusão de que interesse está relacionado a um aspecto cultural e de que a vantagem masculina está relacionada a agressividade, fruto das diferenças hormonais e a competitividade, outro aspecto cultural.
Leia toda a matéria em http://pt.wikipedia.org/wiki/Xadrez_e_mulheres
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