Luíz Paulo Supi é campeão na modalidade, que faz parte de currículo FONTE: O garoto Luís Paulo Supi, 10 anos, estudante da 5ª série do Colégio São Mateus, em Catanduva, onde mora, era um garoto agitado, que não conseguia se concentrar, embora seja inteligente.
Depois que começou a jogar xadrez, disciplina que faz parte do currículo do colégio, sua vida mudou.
Luís Paulo passou a se destacar e a ganhar campeonatos. Conquistou 20 medalhas e hoje é o melhor jogador da escola, ou melhor, de Catanduva.
Ganhou campeonatos como o Paulista há alguns dias, e em janeiro se classificou em 4º lugar no Campeonato Sul Americano, na Argentina.
"No ano passado foi uma coleção de vitórias", conta a mãe dele, Débora Fabiana Supi. E o comportamento de Luís Paulo? "Mudou muito, ele ficou mais centrado, disciplinado e melhorou tanto na escola quanto em casa".
O próximo desafio é o campeonato Brasileiro Absoluto, que acontece em setembro deste ano.
O Colégio São Mateus, foi pioneiro em Catanduva a incluir no currículo escolar o jogo de xadrez. Isso foi há 10 anos. Hoje, a atividade faz parte do currículo das escolas da rede municipal de ensino do município.
Segundo o professor Gleison Begalli, muitos talentos despontaram no colégio.
Ele enumera as vantagens que o jogo trás para os alunos que o praticam. "Ajudam a desenvolver o intelectual, além do raciocínio, concentração, tomada de decisão, cálculo e lógica."
Em Rio Preto, jogo é pontual A Secretaria de Educação de Rio Preto não pensa, pelo menos por enquanto, em incluir o jogo de xadrez no currículo escolar das 33 escolas municipais da cidade.
A secretaria de Educação, Duda Laguna, informa que o xadrez é jogado em uma escola ou outra como atividade pontual. "Quando está chovendo, o professor de Educação Física introduz o jogo, mas nada oficial."
Ela diz que há outras prioridades, como a instalação de uma biblioteca por sala de aula e de um laboratório de informática por escola. "Temos 33 escolas com 33 laboratórios. Cada um tem 15 computadores, o que dá um total de dois alunos por máquina."
Duda reconhece os benefícios do jogo de xadrez na formação intelectual dos alunos e afirma que não está descartada a inclusão desse jogo no currículo das escolas municipais num futuro próximo.
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