quarta-feira, 1 de agosto de 2007

CXPENSART NOTÍCIAS - Xadrez na escola se torna ferramenta de aprendizado e atrai crianças - Colégio Mater Christi - MOSSORÓ - RN

ENQUANTO A GREVE NÃO SE ACABA O CXPENSART NOTICIA FATOS DO XADREZ NA CIDADE DE MOSSORÓ.

Publicado no JORNAL GAZETA DO OESTE, SUPLEMENTO ESCOLA, NA PÁGINA REPORTAGEM, no dia 01 de agôsto de 2007 sobre a expansão do xadrez escolar, veja matéria;


Xadrez na escola se torna ferramenta de aprendizado e atrai crianças

O xadrez é só um jogo? É, diriam alguns. Mas mais do que isso, ele é uma ferramenta para aumentar o raciocínio e a lógica. Durante muito tempo pensou-se que o xadrez fosse um jogo de classes privilegiadas, mas hoje é defendido por seu excelente treino que explora bem a lógica humana, principalmente por educadores e filósofos. Não se sabe sua verdadeira origem. Sabe-se que as peças desse jogo são personagens titulados que já desapareceram de muitos países do mundo (cavalos, bispos, reis, rainhas, torres e peões, que representam os subalternos).
No Colégio Mater Christi, as crianças do 1º ano já demonstram interesse pelo xadrez. Tudo começou, segundo a professora Maria Aila de Oliveira, a partir de um jogo que tinha na sala de aula. Lá, as crianças levam brinquedos educativos para a escola e, durante um certo tempo, brincam com os jogos. E como já existia um jogo desses em sala, as crianças passaram a se interessar. "Como haviam crianças que conheciam melhor as regras do jogo que outras, sentimos a necessidade de pedir ajuda a pessoas que tivessem maior respaldo teórico, uma vez que a professora não tinha conhecimento suficiente para orientá-los. Coube a ela buscar de outra forma solucionar a problematização existente em sala", diz Oliveira.
Com o problema que surgiu, chegou a vez de envolver a escola para ajudar a resolvê-lo. A educação infantil foi buscar apoio no ensino médio da escola, com quem já dominava o jogo. "De imediato foi-se pensada a questão da linguagem, se seria realmente à altura, se haveria realmente seriedade na continuação deste trabalho. Aí a linguagem naturalmente foi se adequando, as crianças começaram a participar das aulas dos colegas com entusiasmo, questionando situações, problemas que possivelmente existiriam no jogo, e tudo foi fluindo, superando as expectativas deles e nossa como instituição escolar", diz.
De um jogo, surgiu a cooperação, a vontade de ajudar, a disponibilidade e a responsabilidade de ajudar crianças para que elas pudessem também participar. "Esta atividade nos permitiu perceber que o jogo além de aguçar a inteligência e trabalhar a concentração dos alunos, também aumenta a auto-estima e o espírito esportivo, além de proporcionar uma socialização incrível de solidariedade e respeito entre os alunos", analisa Oliveira.
FONTE: http://www.gazetadooeste.com.br/ SUPLEMENTO ESCOLA

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