quinta-feira, 4 de março de 2010

JORNAL HOJE WEB - ENTREVISTA


JORNAL HOJE WEB

 

PRIMEIRA EDIÇÃO

Rio de Janeiro, 01 de Março de 2010
                        

Veja o resumo das matérias que nossos colunistas prepararam para o Jornal Hoje Web nessa edição inaugural 
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Entrevista com o professor Willian Pereira, onde nosso entrevistado fala de sua experiência bem sucedida na escola  Estadual Jerônimo Rosado / RN e de seu projeto.
O xadrez Escolar é uma atividade riquíssima na qual podemos desenvolver na comunidade escolar uma série de eventos, criar clube, realizar torneios e campeonatos, criar um intercâmbio sócio-cultural, inserir toda comunidade no mundo do xadrez propiciando a todos os benefícios do jogo de xadrez e usá-lo como situação problema e/ou ponto motivador para inserção e estudo de conteúdos matemáticos .”
Marcio Colucci - colucnista
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Intolerância e furto na escola Manuela Cougil - colunista
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Uma sopinha de letras bem bacana Marco Aurélio - colunista
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Parque Eólico de Gargaú - O primeiro da Região Sudeste Marcia Cristina - colunista
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A quadra poliesportiva da escola no século 21 Marcelo Fraga - colunista
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Che não morreu Marco Antonio - colucnista

Baixe e/ou visualize as matérias originais dessa edição do Jornal Hoje Web em PDF

Anexos (6)

JORNAL HOJE WEB - ENTREVISTA

https://sites.google.com/site/jornalhojeweb/entrevista

ENTREVISTA 

Por Marcio Colucci 

Xadrez, uma atividade extra para as escolas!

Natural de Mossoró, Estado do Rio Grande do Norte, o professor Willian Pereira (Foto) é graduado em curso superior, Licenciatura Plena em Educação Física pela Fundação Universidade Regional do Rio Grande do Norte – FURRN – hoje, Universidade Estadual do Rio Grande do Norte – UERN. Curso concluído no ano de 1983. Atua há trinta anos como professor em escolas públicas e privadas do Município de  Mossoró. Conheceu o xadrez no Colégio Estadual de Mossoró, hoje, Escola Estadual Jerônimo Rosado, no ano de 1974 com alguns colegas de sua classe, na época era aluno e brincava de xadrez na escola sem participar de competições, a disputa acontecia somente entre os colegas. Após o ano de 1974 passou muito tempo sem jogar xadrez voltando somente a ter notícias sobre o jogo de xadrez nos jogos escolares do RN – JERNS, no ano de 1993, isso 19 anos depois. No ano de 1993 como técnico de basquetebol teve de substituir sua carga horária de modalidade esportiva e sabendo da existência do xadrez nos jogos escolares inseriu a modalidade xadrez na sua carga horária começando a treinar alunos para participar da competição. No início foram pouquíssimos alunos dispostos a competir, mas com o tempo, apesar das críticas de muitos que não entendiam sobre o  jogo de xadrez e insinuavam que era embromação dele para não dar aulas, criou uma sala só para jogar xadrez com cinco mesas e dez cadeiras, daí para frente o xadrez só fazia crescer, entretanto como toda atividade humana teve seus altos e baixos. Com a chegada  da internet na escola começou a pesquisar sobre o xadrez e reparou que estava bastante evoluído nas escolas do Brasil, principalmente no Estado de Minas Gerais e através do site
www.clubedexadrez.com.br viu se abrir uma janela para o mundo do xadrez  e resolveu implantar um Clube de Xadrez Escolar na escola. No ano de 2004 lançou o projeto xadrez nas escolas públicas de Mossoró,
(http://cxpensartdocumentos.blogspot.com/2007/04/projeto-xadrez-nas-escolas-pblicas-de.html) divulgou na imprensa falada escrita e televisiva como também nas escolas da rede pública da cidade e em especial na Escola Estadual Jerônimo Rosado resultando na fundação do CLUBE DE XADREZ PENSART onde se encontra  como coordenador até hoje, conseguindo alcançar 95% dos objetivos do clube.


Qual a justificativa para a  inserção do jogo de xadrez no âmbito escolar?

 Professor Willian Pereira O projeto xadrez nas escolas públicas, surgiu da experiência vivida por mim, durante oito anos desenvolvendo o jogo de xadrez na ESCOLA ESTADUAL JERÔNIMO ROSADO, e como diretor técnico da modalidade xadrez nos Jogos Escolares do Rio Grande do Norte ( JERN'S ), regional Mossoró, desde l996.
Durante essa experiência desenvolvendo o xadrez como uma disciplina extra-classe e modalidade esportiva, foram adquiridos conhecimentos importantes sobre esse jogo . Conhecimentos estes que nos levaram a descobrir que o jogo de xadrez está implantado em várias escolas do Brasil numa escala bastante acentuada.
A presença do xadrez na grande maioria dos centros educativos é hoje uma realidade. Seja por meio das associações de pais, de clubes esportivos, escolas municipais, de algum professor com interesse pelo xadrez, ou inclusive através de academias privadas , raramente há um colégio que não tenha algum tipo de aula de xadrez de forma extra-curricular. " É uma situação de feito e não de direito".

Esse projeto de xadrez nas escolas justificam sua existência por estar demonstrando que o xadrez:

É cultura: uma atividade lúdica de origem milenar que se tem distribuído por todos os países do mundo e que encerra um corpo de conhecimentos e experiência que constituem patrimônio cultural da humanidade.
Tem uma base matemática: a matemática é um instrumento e linguagem da ciência, da técnica e do pensamento organizado.
Estimula o desenvolvimento de habilidades cognitivas tais como: atenção, memória, raciocínio lógico, inteligência, imaginação, etc...; capacidades fundamentais no desenvolvimento futuro do indivíduo.
Estimula a auto-estima, a competição saudável e o trabalho em equipe.
Pode ser utilizado como elemento estruturante do tempo livre do indivíduo.
Proporciona prazer em seu estudo e prática.
Por ser um jogo de regras, dita uma pauta ética em um momento propício para a aquisição de valores morais.
Devido às suas múltiplas virtudes, contribui para a formação de melhores cidadãos.

O jogo de xadrez é uma atividade que através do tempo, conquistou cultura e costumes de povos e países em todo mundo durante milênios.

O xadrez é o segundo esporte mais praticado no mundo, é um grande impulsionador da imaginação, que também contribui para o desenvolvimento da memória da capacidade de concentração e da velocidade de raciocínio. Foi constatado que o xadrez desempenha um papel social por ensinar a lidar com a derrota e com a vitória, mostrando que "derrota não é sinônimo de fracasso nem vitória é sinônimo de sucesso". O xadrez é capaz de mostrar conseqüências de atitudes displicentes, que não tenham sido previamente calculadas, por conseguinte, estimular o hábito de refletir antes de agir, além de ensinar a arcar com as próprias responsabilidades dos próprios atos.

O raciocínio lógico e a capacidade de cálculo são estimulados, produzindo excelentes resultados no desempenho escolar, com destaque particularmente notável em casos de Física e matemática.

Algumas pesquisas educativas relacionadas com o xadrez provam a influência positiva deste jogo/esporte sobre seus praticantes.

Por exemplo, há mais de cem anos, Binet (1891) foi o primeiro que começou a estabelecer relações entre o xadrez e sua influência sobre aspectos da mente tais como: inteligência, concentração, imaginação e memória.

Rank (1974), trabalhando com dois grupos de estudantes, um que estudava o xadrez e outro sem instrução enxadrística, demonstrou que o grupo que estudava o xadrez em cursos dirigidos apresentava uma performance melhor tanto na parte de cálculos como na parte verbal.

Por exemplo, Stephenson (1979), trabalhando com programas intensivo de xadrez provou o aumento do rendimento escolar nas atitudes, esforço, concentração e auto-estima em, pelo menos, 50% de seus estudantes.

Browm (1981), afirma que a difusão do xadrez no meio escolar contribui, não somente para se exercitar as qualidades pessoais de cada indivíduo como também ajuda a superar problemas de convívio em grupo e de conduta.

Nesse mesmo ano, Cristiansem, trabalhando com programas de xadrez para crianças de 10 e 11 anos demonstrou que este influenciava positivamente o rendimento geral de seus alunos.


Fergusson, em 1983, demonstrou a influencia decisiva do xadrez sobre o pensamento crítico de estudantes que haviam sido submetidos a cursos intensivos desta disciplina.

Pesquisas realizadas por Charles Partos, professor do Departamento de Instrução Pública do Cantão do Valais (Suíça), afirma que o xadrez desenvolve:
1. A atenção e concentração;
2. O julgamento e o planejamento;
3. A imaginação e a antecipação;
4. A memória;
5. A vontade de vencer, a paciência e o auto-controle;
6. O espírito de decisão e a coragem;
7. A lógica matemática, o raciocínio analítico e sintético;
8. A criatividade;
9. A inteligência;
10.A organização metódica do estudo e o interesse pelas línguas
estrangeiras.
 
O jogo de xadrez pode ser praticado em diferentes modalidades?

Professor Willian Pereira Podemos citar o xadrez tradicional, o XADHUM que é o xadrez humano, o xadrez Australiano, xadrez por equipe, xadrez gigante, Xadrez hexagonal de Glinski e ainda:

Modalidades Presencial: forma tradicional, na qual os jogadores estão frente a frente, separados pelo tabuleiro. Rápido, relâmpago, blitz: variação simples da forma tradicional, onde o tempo para jogar é muito reduzido. Simultânea: um jogador enfrenta ao mesmo tempo vários adversários.

Às cegas: um jogador não tem visão do tabuleiro (ou utiliza uma venda nos olhos, ou fica de costas para o tabuleiro, ou fica em sala separada). Tem que guardar as posições na memória.

Postal: aqui os lances são enviados por correspondência (carta via Correios). O jogador recebe o lance do seu adversário, reproduz no tabuleiro, faz o seu lance e o envia por carta. O adversário faz a mesma coisa e envia a carta , até a partida ser concluída. Essa modalidade está caindo em desuso, sendo substituída por e-mail e até por telefone (muito raro). Para o xadrez por correspondência existem federações nacionais e internacionais que organizam essa modalidade, reconhecidas pela FIDE.

Problemas: um problema de xadrez é normalmente na forma de uma posição de tabuleiro a partir da qual o jogador deve buscar a vitória (mate) ou uma posição claramente vencedora. Problemas de xadrez são comuns em colunas especializadas de jornais. O tipo de problema mais comum é o "mate em dois", onde as brancas devem dar mate em dois lances, normalmente usando uma combinação com apelo estético.

 

 Variações

Existem muitas variações das regras de xadrez. Os tipos mais aceitos alteram apenas as regras de tempo de uma partida, porém existem muitas variantes criadas com a finalidade de divertir ou de aumentar as possibilidades do jogo, como o Xadrez960, proposto por Bobby Fisher. Algumas variedades propõem até mesmo a adoção de tabuleiros diferenciados, como o caso do Xadrez Hexagonal de Glinski.

 

 Existem também várias modalidades de torneios e campeonatos

Jogos internos na própria escola
            Jogos escolares
            Torneios municipais, regional, estadual, nacional e internacional
            Torneios pelo clube epistolar brasileiro
            Campeonatos pelo clube brasileiro de xadrez
            Torneios pela internet e outros.

 

 

Como montar um projeto de xadrez na escola?

 

Professor Willian Pereira Meu projeto de xadrez nas escolas públicas de Mossoró foi montado através de pesquisas na internet, consulta em livros, revistas, apostilhas, mas especialmente a grande parte foi conseguida em sites e o principal foi o www.clubedexadrez.com.br    teve também o  Cepex, torre21, liga de xadrez entre tantos outros. A Bibliografia do projeto é:

FISCHER, J. Como é fácil aprender xadrez- Porto Alegre - Rigel, 1991
REMFELD, Fred. Xeque-mate - o raciocínio em xeque - São Paulo, 1973
CORTEZ, Cleandro. Projeto curso básico de xadrez - Açu-Rn, apostilha, 2002
DE SÁ, Antonio Vilar Marques. O xadrez e a evolução - Curitiba: revista preto e branco, 1990.
LASKER, Edward. A aventura do xadrez - São Paulo: Ibrasa, 1962
SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE XADREZ NAS ESCOLAS-( 1º : 1993 Curitiba) Anais Curitiba CBX
NOTÍCIAS DO TABULEIRO. Clube mossorense de xadrez, Ano 1 - Mossoró-Rn. 1ª edição, Junho 2000
VASCONCELOS, F. A. - Apontamentos para uma história de xadrez e 125 partidas brilhantes. Brasília/DF: Da Anta Casa editora, 1991
BATISTA, Gerson Peres. - Projeto para ensino de xadrez em escolas e clubes - Federação Espírito-santense de xadrez - Es - 2003.
LLADA, David. - Xadrez: um meio pedagógico a ser explorado – Oviedo(Espanha) 2003. Publicação: suplemento escolar "Aula" do diário, 25 de março de 2003 - El Mundo.
DA SILVA, Wilson. – Xadrez nas escolas, Projeto da Fundação Cultural de Curitiba . Curitiba -1997

O projeto pode ser acessado através do http://cxpensartdocumentos.blogspot.com/ e ainda ata da criação do clube e outros projetos relacionados.

Link do projeto abaixo:

http://cxpensartdocumentos.blogspot.com/2007/04/projeto-xadrez-nas-escolas-pblicas-de.html

 

 

MONTANDO O CLUBE DE XADREZ ESCOLAR

(http://cxpensartdocumentos.blogspot.com/2007/04/como-implantar-um-clube-de-xadrez-uma.html)


O primeiro passo para quem pensa em criar um clube de xadrez (Ou uma sala para a prática do jogo) é o local e material suficiente para a quantidade de alunos ou participantes que pretende alcançar. Comecei conseguindo mesas e cadeiras em escolas desativadas para realizar os jogos escolares na modalidade de xadrez numa sala na E.E. Jerônimo Rosado, em seguida insistindo muito solicitei a diretora em exercício algumas mesas tirando uma de cada setor da escola ( duas da sala professores; duas da Biblioteca; duas do Departamento Educação Física...) com as cadeiras do mesmo jeito. Montada a sala com mesas e cadeiras solicitei material da direção da escola e consegui com muita dificuldade 20 tabuleiros de nigth today (parecido com napa, confeccionado em serigrafia) e comprei pela internet dez conjuntos de peças de polietileno pelo preço de R$ 22,00. Juntei com o material restante tendo material suficiente para dar aulas para quarenta alunos. O material de xadrez pode-se conseguir de mil maneiras: confeccionando junto com alunos e professores de arte, pela internet, comprar em lojas da cidade, serigrafia. Pode ser de madeira, plástico, polietileno, vidro, chumbo, ouro depende do poder criativo e aquisitivo das pessoas envolvidas no projeto.
Com a sala pronta definir horários de funcionamento. Evidentemente para conhecerem seu projeto, sua sala, seu clube, suas intenções, faz-se necessário uma grande divulgação dentro da escola em conversas nas salas de aula e diversos setores explicando os objetivos do seu trabalho com o xadrez, cartazes em mural, oficinas nos corredores da escola, imprensa em geral, enfim fazer conhecer a comunidade escolar e ao público em geral suas intenções e ações pretendidas. Com tudo pronto, sala arrumada e horários definidos esperar alunos e freqüentadores.
Metodologia aplicada

Chegava à sala nos horários pré-estabelecidos colocava o material em cima da mesa e na medida em que chegavam os alunos entregava o material para ser montado na mesa escolhida. Caso estes já soubessem jogar esperava alguma solicitação. Os que não sabiam eram orientados como utilizar o material e dispunha-me a ensinar as primeiras lições sobre o xadrez desde uma pequena história do xadrez, seus objetivos pedagógicos, noções básicas do tabuleiro, nome e movimentação das peças, objetivo do jogo que é o XEQUE-MATE e de acordo coma aceitação e disponibilidade do aluno ia aprofundando nos ensinamentos das jogadas especiais, aberturas, meio jogo etc. etc.
Com a continuidade e freqüência dos alunos realizava o cadastro de todos com nome, turma, série e data de nascimento no intuito de ter o controle e saber possíveis alunos que matavam aulas no clube, ter um levantamento da quantidade de freqüentadores, selecionar possíveis interessados em participar de campeonatos e torneio para prepará-los melhor em aulas especiais e horários específicos. Tudo era coordenado como numa sala de aula normal. Como tinha um sentido de clube também oferecia horários nos finais de semana que é ideal para realizações de torneios e campeonatos. No xadrez acontece uma educação comunitária os que sabem mais vão ensinando os que sabem menos, é bonito ver que todos aprendem em comunhão, há uma troca de experiência e conhecimento de acordo com o descobrimento de novas jogadas, novas estratégias. Só existe a disputa acirrada somente na hora do jogo, da competição, “ninguém tem pena de ninguém” é “um por si e Deus por todos”, mas no geral as coisas acontecem em harmonia. O restante agente vai descobrindo junto com os alunos aprimorando o funcionamento e trocando experiências.
A Diretoria do Clube forma-se com os freqüentadores sejam alunos, funcionários professores ou visitantes e os fominhas que não saem de perto da gente.

Exemplo de uma diretoria: (Podem-se formar mais cargos e funções). È interessante que o diretor seja o professor de xadrez, coordenador do projeto, professor da escola, funcionário, isto é, alguém que sempre esteja presente no Clube de xadrez e tenha liderança e respeito da comunidade dos enxadristas.
Presidente
Vice-presidente.
Diretores Administrativos.
Diretor financeiro.
Coordenador de eventos.

Dando continuidade aos trabalhos para quem pretende e quer conhecer o MUNDO DO XADREZ torna-se necessário pesquisar na internet, livros, revistas, jornais, clube existente na cidade, alguém com experiência no xadrez, enfim envolver-se com as atividades existentes na sua comunidade, cidade, escola. O envolvimento e o compromisso é a chave do sucesso em qualquer projeto.


“TODAS AS COISAS SÃO POSSÍVEIS, QUANDO SUSTENTADAS POR SONHOS E VALORES CONSISTENTES.”



Links relacionados as atividades do professor William Pereira da Silva e ao CXPENSART:

http://professorwilliampereira.blogspot.com/ - REVISTA VIRTUAL PROF WILLIAM PEREIRA RVPWP2010

http://cxpensart.blogspot.com/ - BLOG DO CLUBE DE XADREZ PENSART – CXPENSART

http://oficinascxpensart.blogspot.com/ - OFICINAS E LABORATÓRIOS DE XADREZ

http://textuariowpereira.blogspot.com/ - TEXTUÁRIO DO PROFESSOR WILLIAM PEREIRA

http://educacaofisica80aulas.blogspot.com/ - PLANO ANUAL E CONTEÚDOS PARA AULAS DE EDUC.  FÍSICA

http://wilpersilva.blogspot.com/ - BLOG RELACIONADO A EDUCAÇÃO FÍSICA

http://wilpersil-humor.blogspot.com/ - MEU LADO HUMORÍSTICO


Marcio Colucci 

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